A lenda diz que ao anoitecer o Boto se transforma em um belo rapaz, alto e forte elegante , beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando Terno e chapéu brancos.e sai a procura de diversão,festas e uma namorada. Vai a várias festas, dança muito, costuma beber bastante também. Antes do amanhecer ele tem que voltar para o rio, pois senão transforma-se em boto novamente.Nas festas ele geralmente seduz alguma mulher bonita, casada ou não, a convida para dançar e depois saem da festa para namorar. Antes do amanhecer ele retorna ao rio, deixando a namorada que geralmente não torna a vê-lo. Pouco tempo depois a moça descobre que ficou grávida do tal moço.Na região do Araguaia sempre que uma moça solteira engravida suspeita-se logo que se trata de um filho do boto. Dizem que o boto adora as índias e gosta muito de mulheres com roupas vermelhas.Dizem também que o boto é conhecido por ser uma espécie de protetor das mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje não são muito conhecidas…
Ocorre neste dia 01 de março, em Nova Xavantina, o 27° Encontro dos Pioneiros da “Marcha para o Oeste”. Na foto alguns antigos participantes e também do pioneiro e Mestre de Obra da época, João Mourão, ora residente em Barra do Garças e que fala com muita propriedade sobre a construção das obras daquela cidade.João Mourão fala também, com muita propriedade sobre a ponte Arquimedes Lima, obra da fundação Brasil Central, sobre o Rio Araguaia. Veja as fotos da época:
Índia mestiça da Aldeia Meruri, Maria do Carmo Toledo, mostra miniaturas de Índios Kalapalo e Xavante. Ela morou na Ilha do Bananal, mora em Aragarças às margens do Berohokã - o grande Rio Araguaia - e com seu trabalho viajou pelo Brasil mostrando o que o índio produz e usa e, assim, mantém viva a cultura indígena
Cuias de Coité para tomar água e instrumentos musicais como o maracá utilizado nas danças indígenas
Foto histórica mostra índio Karajá da Ilha do Bananal na década de 50
Aruanã dos índios Karajá
Foto histórica mostra Xavantes há 50 anos preparado alimentos. "Como a alimentação muda o ser humano. Os índios Xavante tinham estatura de 2 metros de altura e, hoje, estão na faixa de 1,70 metro por causa da alimentação. Antes comiam muitas frutas, peixe, caça e hoje estão comendo muito pão, tomando refrigerante e continuam comendo carne", observa Maria do Carmo em foto exposta em sua loja Bêro Can em Aragarças
Tela com criança Caiapó
Tela com criança Caiapó
Outra foto histórica mostra índio Xavante na década de 50 conduzindo cesto na cabeça
Maria do Carmo: "O artesanato indígena feito dentro de uma aldeia tem uma alma. Quando é feito fora da aldeia fica mestiço como eu"
Reprodução de tela mostrando índio Caiapó
Brincos com penas de aves
Cesto para carregar alimentos ou objetos
Colares confeccionados utilizando sementes
Índio Caiapó em tela de um artista plástico do sul da Bahia
Maria do Carmo: "Na nossa passagem por este planeta, curumim, temos de deixar nossas pegadas"
Tartaruga confeccionada a partir de cabaças: artesanato local de Aragarças
Máscaras do kuarup do Xingu e cestarias Karajá
Artesanato mostra o Aruanã dos índios Karajá
Resina aromatizante
Rio Araguaia em Aragarças, Goiás. O quintal de Maria do Carmo sai na Praia Quarto Crescente. Do outro lado do rio é Barra do Garças, no Mato Grosso
Entrevista concedida em cima do banco xinguano com as cerâmicas dos índios Wuará ao fundo
Tela pintada por Maria do Carmo: índio xinguano
Máscaras indígenas utilizadas no Kuarup no Xingu
"Saí da aldeia com 14 anos, casei com 17 anos e fui embora. Quando retornei achei que meu povo estava perdendo a cultura. Estavam se envolvendo com álcool, as meninas muito cedo já eram mães - meninas com 18 anos já tinha três ou quatro filhos. Eu quis ajudar eles de alguma maneira"
O turista em Aragarças encontra artesanato indígena
"Como eu não era funcionária da Funai, montei uma loja para mostrar a cultura deles criando uma ponte em Barra do Garças, Aragarças, entre o índio do Acre, Rondônia, São Félix do Araguaia, Xingu e de Brasília. Mas para manter essa ponte funcionando pensei no custo que ia ter e na terra de índio não se vende coisa de índio. Então fui obrigada a sair para fora, fazer exposições por todo o Brasil levando o índio para mostrar que realmente era do índio"
Colar confeccionado por índios com "pedras" retiradas da cabeça do peixe curvina. Cada peixe tem duas "pedrinhas" dessas na cabeça
Banco xinguano, peça única na loja
Coités, cestos e maracás
Artesanato: ET. Em Barra do Garças em cima da Serra Azul há um discoporto e há quem diz que já viu Ovinis no local
Um dos colares dos índios xavantes é feito com sementes do capim navalha
Maria do Carmo no seu quintal na beira do Rio Araguaia
Outro ângulo da loja
Banco esculpido por índios do Xingu
Cuias e o maracá de coite utilizado durante as danças indígenas
Cerâmica dos índios Waurá do Xingu: peças utilitárias. Cerâmica para uso no dia-a-dia
Cerâmica dos índios Karajá que mostra mais a pintura corporal
Puçá é um tipo de rede indígena utilizada pelos índios para pescar
Veja também vídeo que mostra o trabalho da índia mestiça do Berohokã